
Gestão de riscos: o terceiro passo da gestão de ativos
Entenda os componentes básicos da gestão de riscos, suas frequências, consequências e gravidades.
“Incerteza do futuro”. Eis como pode ser definido o risco. No entanto, incerteza não significa incompreensão, desconhecimento, despreparo; significa apenas que não sabemos quando, onde, e se os riscos vão se concretizar, transformando-se assim, em problemas a serem enfrentados e resolvidos.
O guia para aplicação da norma ABNT NRT ISSO 55001, que falamos em outro artigo, descreve os objetivos gerais da gestão de riscos como:
- Entender:
- A causa
- O efeito
- E a probabilidade de eventos adversos ocorrerem
- Para então:
- Gerenciar de forma otimizada os riscos
- E reduzi-los a um nível aceitável e controlado
Outros objetivos
A prática de gestão de riscos na gestão de ativos também tem os seguintes objetivos:
- Garantir que o sistema de gestão de ativos alcance os resultados esperados;
- Determinar novas oportunidades;
- Obter a melhoria contínua.
A melhoria exige e pressupõe mudanças. Avaliar os riscos dessas mudanças também é parte integrante da gestão.
Componentes básicos da gestão de riscos:
- Frequência
- Gravidade/consequências
As empresas ligadas à prestação de serviços de saneamento – abastecimento e tratamento de água, coleta e tratamento de esgoto, coleta de resíduos sólidos – lidam com atividades distintas e, portanto, estão sujeitas a diferentes riscos. Descrevê-los, mapeá-los, lista-los são passos fundamentais para fundamentais para prevê-los e enfrenta-los. Estamos falando, portanto, de um método para gerenciar riscos.
Metodologia aplicada à gestão de riscos
Um dos métodos sugeridos pelo Documento é formado pelos seguintes passos:
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- Classificação dos Ativos:
• Classificar os ativos críticos e listar os riscos de cada um.
• Definir o escopo e limites das avaliações de riscos individuais. - Identificação dos Riscos:
• Criar uma planilha de eventos potenciais e suas causas.
• Incluir os riscos associados, as prováveis falhas e suas consequências. - Medidas de controle:
• Identificar controles já existentes.
• Criar controles para cada risco, atividade e ativo planejado. - Análise de risco:
• Estimar a probabilidade e a consequência de cada evento ou risco em potencial assumindo que as medidas de controle foram tomadas.
• Considerar a eficácia das medidas e a probabilidade de falhas de cada uma. - Níveis de tolerância:
• Determinar se as medidas de controle são suficientes para manter os riscos controlados dentro da tolerância exigida pela organização e pela legislação.
• Indicar como graves os riscos que não possuam medidas de controle ou que excedam os limites de tolerância.
- Classificação dos Ativos:
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As questões sobre monitoramento das operações de planejamento, execução e gestão dos riscos, serão temas para o próximo artigo desta série.
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